quarta-feira, 28 de agosto de 2013

I'm not dog, no...



Ai de mim que sou romântico. Andei lendo o post anterior, do Gato... O cara é tão narcisista que não consegue nem ter originalidade pra inventar um pseudônimo ou mesmo aceitar o nome que o dono dele deu pra ele. Aliás, a insubordinação dele deve ser tanta que ele nem deve achar que tem dono. E quando o coitado, que compra tudo pra ele, até aquela caminha estilosa que eu vi (mas ele não postou), ele finge que não é com ele. Coisa de gente estrela, mesmo, sabe, gente. Coisa que eu não sou.

É por isso que cachorro tem essa vida de cão. A gente faz de tudo pelo dono. Faz festa a hora que ele chega, chora quando ele vai embora, busca o jornal pra ele que só fica engordando no sofá, somos super obedientes e, acima de tudo, somos fieis. Num mundo com tantas traições, tão carente de lealdade, acho um absurdo a gente ser chamado de tonto por aquele blogueiro bichano chato, que não deixa nem o dono jantar sossegado. Fica miando em volta dele pedindo comida. Eu não. Eu só sento bonitinho e faço essa cara, ó. O quê? É pecado ser fofo? Ele me dá porque ele não resiste à minha fofice. Só isso. Mas eu juro que faço sem a menor intenção de receber algo em troca. Não faço drama. É que a vida tá difícil, gente. Tá difícil pra cachorro. Basta andar na rua e olhar em volta e veja quantos cachorros abandonados! Gato ainda se vira. Mas a gente fica meio perdido, sabe. Não, não porque somos bobos, como o nosso 'amigo' Gato insinuou no artigo dele. Indico, aliás, pra ele, o artigo de Clarice Lispector "Das vantagens de ser bobo". É que as almas boas deste mundo são ingênuas. Eu ainda sou de raça, tenho pedigree, sou um bulldog inglês. Mas e os coitados dos meus irmãos vira-latas? Esse preconceito tem que acabar gente. Tanto no mundo dos humanos quanto no mundo dos animais. Afinal, não somos lá tão diferentes assim.


O cineasta Otto Preminger já dizia que dirigir Marilyn era como dirigir Lassie. Não sei bem o que ele quis dizer com isso, mas de certa forma me sinto  honrado.

E só pra provar que a gente não é tão por fora assim, como insinuou o Gato, vou mostrar pra vocês uns itens bem fashion com figuras de cachorros.


Estas camisetas, por exemplo, estão à venda na Trilha Modas, na rua Amazonas. Pus até uma de gato, viu Gato? Só pra dizer que eu tô de boa. Sem ressentimentos. Mas, convenhamos, que a de cachorro tá mais bonita...




Aneis de cachorrinho em ouro branco e amarelo. Não é a minha cara?



Este é um bracelete com um colega meu que ficou famoso naquele comercial do portal IG.



Este pingente é em homenagem à minha namorada, que mora aqui na casa ao lado. Só que ela ainda não sabe disso. Ai... fiquei com vergonha agora. O problema é que nossos pais não nos deixam namorar. Dizem que nossos filhotes ficariam horríveis. Eu já digo que o que importa é o amor.

E por falar em amor, quero aproveitar e mandar uma lambida pra minha mãe, pro meu pai, pros filhinhos que terei com a Fifi e pro meu dono querido. E dizer pra ele que eu o amo muito. Te amo. Amo, amo, amo.

Ass.: Aldo, cachorro com muito orgulho, e colaborador canino oficial deste blog de moda.

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