sábado, 7 de dezembro de 2013

"Fashion History" estará "De volta para o futuro" amanhã


É amanhã que todo mundo do projeto fotográfico "Fashion History" parte pruma saga parecida com a do filme "De volta para o futuro", que fez as nossas tardes e noites tão divertidas nos anos 80/90. Quando a gente sabia que iam reprisar o filme, ficávamos todos ouriçados. O filme foi um sucesso e por isso teve várias sequências, sendo a primeira delas uma volta aos anos 60, estando eles nos anos 80, conforme fica evidente na foto acima: japonas, calças semibag, os tênis enormes, etc.
O segredo do sucesso do filme talvez seja este mesmo: no fundo, no fundo, todo mundo gostaria de voltar no tempo e todo mundo tem a sua época favorita. Seria mesmo divertido se pudéssemos fazer isso e com certeza mexeria com muitas emoções, sendo que algumas delas seriam frustrantes e outras apaixonantes.
Mas talvez no cerne desse desejo pela volta no tempo esteja a nossa ânsia por consertar erros do passado ou ainda impedir tragédias. Entretanto, fica bem claro, até mesmo no enredo do filme, que com a história não se brinca - já dizia o sábio cientista do filme, que sempre alertava o personagem principal sobre as graves consequências para o futuro, caso algo do passado fosse alterado.
No nosso caso, não haverá problema algum, pois será apenas um editorial de moda. E já que estamos falando em passado, presente e futuro, como não pensar nas novas tecnologias que vêm com o tempo?
Por isso, nada mais apropriado do que termos ao nosso lado um parceiro como a Bios Informática, cujos equipamentos de última geração irão compor esta produção para uma 'volta para o futuro' como se deve ser.




No ensaio de amanhã voltaremos aos anos 70, década em que os personagens de Scooby-Doo ficaram famosos. E quem não se lembra da personagem Velma? Na foto acima, Eve Beauregard posou para uma versão sexy-geek, algo que vai inspirar a produção da jornalista Florence Manoel, super ruiva, super geek, super inteligente, super sexy, que vai encarnar a nossa Velma, com direito a óculos coloridos da Ótica Ocular (marca Ana Hickmann, mega chic), sapatos da Raffiny, sainha colegial, meias vermelhas da Acalanto Lingerie, make de Neuzinha e relógio da Ouromil.






Os anos 70 ainda podem ser considerados anos hippies. Na foto acima, artistas que compuseram o casting da versão brasileira do musical Hair. Esta brisa hippie também inspirará o nosso ensaio.




O histórico festival Woodstock aconteceu precisamente em 1969, mas ao longo da década de 70 os ideais da juventude que dele participou - e até os que não participaram - foram muito influenciados por tudo que a gente viu naqueles dias em que rolou muita música, droga, gente maluca escorrendo na lama, correndo pelado, beijando desconhecidos, etc, etc. Na verdade não dá nem pra saber quem foi que participou daquilo. Não dá pra ter certeza se quem jura que esteve lá esteve lá mesmo. Até porque quem esteve diz que não lembra e que se alguém diz que lembra do que aconteceu lá é porque não foi. Então como é que ele sabe que foi? Ih... fiquei confusa... Deve ter sido bem confortável pros músicos, né. Afinal de contas se alguém errasse uma nota quem ia notar? Será que tinha alguém prestando atenção na música no meio daquela joça toda?




Janis... tão feia e tão linda ao mesmo tempo. Tão estilosa e tão doida que morreu com 27 anos. A produção também se inspirou nela pro ensaio de amanhã: lenço na cabeça, visual colorido, batas, calças boca de sino, que agora a gente chama de flare.





O personagem principal do filme Hair era um ser de espírito livre e totalmente contra a guerra. Seu visual denotava isso, na liberdade dos longos fios de cabelo, coletes de bordados indianos (da Índia vinha muito da filosofia anti-beligerante deles), tênis All-Star e a calça jeans quanto mais desbotada melhor.




Cena do musical Hair do Brasil. O figurino do modelo catanduvense Jeff Scobosa será inspirado neles.





Os hippies eram contra todo tipo de preconceito, viviam o amor livre, pregavam a paz, a união, o amor à natureza e o desapego às coisas materiais.





Eles queriam estar sempre 'alto astral', morou? Só que isso foi o inferno astral da moda. Difícil vender pra quem é contra o consumismo, não é mesmo? A indústria da moda teve que rebolar pra vender pra essa juventude...





Zuzu Angel, estilista brasileira, rebolou o suficiente. Aliás, até mais que o suficiente. Tanto que suas roupas eram sucesso internacional. Zuzu não somente captou essa onda psicodélica como praticou uma moda engajada, fazendo de seus desfiles um protesto contra a ditadura no Brasil, algo que lhe custou a vida. Ela foi morta pelos militares em 1976. Fizeram seu assassinato parecer um acidente de carro. Hoje já se sabe que não foi e a Justiça ordenou que a família seja indenizada.





Hoje o espírito hippie sobrevive, embora bem mais no figurino do que no estilo de vida. Joss Stone é a versão limpinha e saudável de Janis Joplin. Adora se vestir como riponga e canta descalça em seus shows.





Outra que é fã incondicional do estilo é Nicole Richie. A headband que ela está usando é super setentinha.





Foi também nos anos 70 que a galera black passou a assumir seus cachos naturais e os deixava crescer como forma de protesto ao racismo e para mostrarem que sentiam orgulho de ser negros. Pam Grier (foto à esquerda) fez sucesso como Foxy Brown na TV. Na foto à direita, a diva Beyonce imita seu estilo: cabelos microfone, blusa decotada e calça baixa.





Uma das modelos do ensaio de amanhã, Priscila Oliveira, com o look 70 da Barred's: calça flare, bata colorida e lenço no cabelo. Alta, linda - mesmo assim, de cara lavada - e cheia de atitude. Parafraseando-a: "Sucesso... só sucesso...".
Até amanhã e muita paz e amor pra vocês.

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