segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Destaque e alongamento de cílios: mais bonita num piscar de olhos
Um pequeno detalhe de nosso corpo com tamanho efeito em nossa feminilidade. Assim são os cílios, capazes de imprimir charme de mulher até em personagens de cartoon. Quem não se lembra da Minie, namorada do Mickey, ou outros bichinhos personagens de desenhos animados, cujos desenhistas conseguiam imprimir traços de garota ancorados apenas no destaque maior aos cílios, que piscavam incessantemente, atestando o poder de atração desses cabelinhos tão importantes no contornar dos olhos de uma mulher.
Marilyn Monroe (acima) sabia desse segredo como ninguém. E explorava ao máximo o poder dos cílios longos. Duvida? Então observe a diferença na foto abaixo, com a star de cara lavada e cílios quase imperceptíveis.
Outra de cílios memoráveis foi a atriz Natalie Wood.
Você reconhece a celebridade abaixo?
Claro que Kim Kardashian é linda de qualquer jeito, mas fica mais linda ainda quando está maquiada, como na foto abaixo. E uma das características mais marcantes de sua maquiagem é a força nos cílios, que maquiados ficam mais longos e espessos, deixando o olhar muito mais sensual.
Mas como nós, mortais, poderemos ter cílios poderosos?
Agora você pode.
A tecnologia estética traz novidades na velocidade que a mulher gosta e a globalização tem trazido essas técnicas para cidades de pequeno e médio porte, nas quais se enquadra Catanduva, onde já existem profissionais e clínicas de estética plugadas no que há de mais moderno no aperfeiçoamento da beleza feminina.
Na Aesthetic Laser, é possível destacar e aumentar seus cílios - e consequentemente seus olhos - com a técnica de permanente e tintura de cílios, com efeito curvex permanente por aproximadamente três meses.
O custo disso? Menor do que você imagina.
Permanente de cílios + tintura de cílios = R$60,00
Permanente de cílios com hidratação = R$50,00
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Breanna Baker: modelo californiana deficiente garante que todas podem ser modelos
Catanduva Revista – Sua ideia sobre o mundo fashion é bem ousada e interessante. Você diz que qualquer um pode ser modelo. Qualquer um mesmo? Ou existiria qualquer restrição ou exceção? Isso não parece meio utópico?
Breanna Baker – Sim, eu literalmente quero dizer QUALQUER UMA! A única restrição ou exceção seria desistir, não colocar todo seu coração nisso e não tentar.Você só tem que encontrar o mercado ideal para você ou tornar você interessante para o mercado. A maioria das pessoas pensa que a qualidade mais importante para ser uma modelo é a aparência ou o talento, mas para mim é a energia delas, a paixão, determinação e força de vontade. Estou pensando em escrever um livro sobre como qualquer uma pode ser uma modelo, porque eu sou muito questionada e literalmente gasto horas e dias ensinando os outros. Eu nunca me dei conta de que tinha esse conhecimento até as pessoas começarem a me perguntar tanto! As pessoas podem não concordar comigo e eu não as condeno. Cada um tem uma visão diferente de mundo. Eu só estou onde eu estou por causa das minhas experiências, e eu vejo o mundo de um diferente ângulo.
CR – Você compara as regras do mundo fashion com as restrições que a sociedade impôs para com negros e mulheres no passado. Mas no começo do século 20, quando Coco Chanel começou a mostrar suas coleções em desfiles, as modelos eram pessoas comuns, não eram tratadas como celebridades, mas altas e magras porque os estilistas alegam que esse tipo de corpo é melhor para mostrar as roupas na passarela. Isso não faria sentido?
BB – Eu penso que quando eles dizem que é melhor desse jeito eles na realidade querem dizer que é mais fácil. Repetição e conveniência aliada ao jeito mais fácil de fazer as coisas. Também é algo mais uniforme ter todas com o mesmo tipo de corpo. Isso pode ser parte da marca como toda indústria. Mas nós precisamos crescer e ir além disso, porque somos uma grande parte da sociedade. No começo da mudança, aqueles que mudarem verão grandes benefícios e criarão nossos primeiros novos líderes. Já existem muitos fazendo essa mudança de conceito. Eu acredito que essa onda só começou. No seu ápice, todo mundo estará fazendo isso e isso sera encarado como “a tendência do momento”.
CR – No Brasil todo mundo quer ser modelo e as mulheres têm em geral mais auto-estima que em outros lugares. Mesmo quando elas não são tão bonitas, elas se sentem bonitas. Os pais estimulam suas filhas a se tornarem modelos, principalmente depois do sucesso de Gisele Bundchen. A maioria delas não terá sucesso. Isso não seria um modismo no comportamento social? Quando todo mundo quer ser uma modelo e não outra coisa?
BB – Quando você diz “mesmo quando não são tão bonitas” isso me deixa triste. Eu penso que é maravilhoso o fato delas se sentirem bonitas. Quem dera todas se sentissem assim. Eu penso que todos deveriam colocar tudo de si em tudo. Muitas modelos eventualmente encontram um novo caminho na vida, mas isso não quer dizer que elas falharam. Isso significa que elas encontraram um propósito de vida melhor pra elas.
CR – Você menciona que o mercado está repensando seus valores, se abrindo para as modelos plus size, usando mais negras, etc. Isso é um avanço?
BB – Isso ajuda. Quando o mercado só mostra altas e magras faz com que todas queiram ser daquele jeito. E quanto mais elas querem ser daquele jeito, mas a indústria da moda usa esse padrão. Isso significa que nós mulheres começamos a manter um ideal de magreza e altura cada vez mais alto como ideal de beleza. Até que esse ideal ficou o ser excessivamente magra, até o ponto que alguém tem que dizer: “Parem, isso não está certo”. Todo mundo já ouviu histórias de modelos que não comem, agências recrutando em frente a clínicas de tratamento de anorexia... e isso é triste. Eu cresci ao lado de muitas amigas obcecadas com dietas e para mim isso não fazia o menor sentido. Elas eram bonitas pra mim, e ficar sem comer não as estava deixando mais bonitas, elas só me deixaram triste. Essa sociedade foi longe demais pra impor seus ideais. E nós precisamos chegar nesse ponto pra ver que as coisas precisam mudar.
CR – Por causa do desenvolvimento do mercado para plus sizes, atualmente há mais modelos e agências de plus size. Por causa disso, elas dizem que ficou mais difícil ser uma modelo plus size e que elas já não ganham o mesmo. Você pensa que isso pode mudar um dia?
BB – Eu não penso que há menos trabalho por causa disso. Eu penso que muitas modelos pensam que assinar um contrato com uma agência significa que elas instantaneamente começarão a trabalhar e fazer carreira. Isso não funciona assim. Os agentes estão lá pra tirar parte do seu trabalho. Você paga a eles um percentual. Isso significa que eles trabalham pra você. Se você não está fazendo acontecer, não espere que eles façam. Plus size ou não ganharão o mesmo quando eles se esforçarem muito pra isso. Tornar-se uma modelo exige muito trabalho e esforço. Não se exige diploma pra ser modelo. Isso significa que você deve educar você mesma, treinar você mesma e criar seu próprio ‘nível superior’. Você tem que descobrir temas para estudar, criar seus próprios testes, avaliar seu próprio trabalho e manter-se numa agenda, proporcionando a si própria sua lição de casa. E mais: se você decidir pela carreira de modelo, se quer ganhar mais, você precisa ser mais.
CR – O que a indústria está perdendo quando ela não se abre para mais tipos diferentes de modelos em seus anúncios?
BB – Elas perdem a oportunidade de incluir diferentes tipos de pessoas em sua marca. Elas desperdiçam o interesse de uma audiência múltipla. Isso é quase como contar uma mentira e esperar que alguém acredite nela. Alguém eventualmente se dará conta da verdade. As pessoas só vêem gente magra nos anúncios e elas podem ter a impressão errada sobre várias coisas: Eu sou gorda? Eu não sou bonita porque eu sou baixinha? Então eu não posso comprar as roupas deles? Essa marca é arrogante? Enquanto as marcas não mudarem, não sairão do lugar que estão. Quando a mudança já estiver começado, elas ficarão pra trás.
CR – Se todas podem ser modelos, o que faria a diferença entre elas no mercado? Quem teria mais chance de pegar um trabalho?
BB – É tudo uma questão de marketing, de vender a ideia de que você é a escolha perfeita para determinado trabalho. Se uma companhia aérea está procurando modelos para uma campanha sobre poltronas para deficientes, a modelo mais adequada para o trabalho seria alguém com experiência dentre os deficientes, alguém com conhecimento em viagens, alguém coerente com a proposta. Observe que nada do que eu listei tem a ver com a aparência da modelo. Para pegar um trabalho, você precisa ser querido pelo público alvo da campanha, como qualquer outro trabalho. Mais experiência, educação, melhor currículo, conhecer as pessoas certas, se sair bem em entrevistas, ser uma pessoa agradável, vestir-se apropriadamente para o trabalho, ter energia e presença e nunca desistir.
CR – As modelos não eram celebridades antes dos 90. Eu sei que nos 60 houve Verushka e Twiggy e nos 80 houve Gia, etc, mas elas não eram celebridades como Claudia Schiffer ou Cindy Crawford. Depois dos 90, ser uma modelo era como ser uma estrela de Hollywood. Você pensa que isso influenciou o sonho das garotas?
BB – Sim, mas eu acredito que existem pontos de referência mais fortes na vida dos jovens: mães, pais, professores, amigos, etc. As pessoas que estão mais ligadas a eles tem o poder de influenciá-los como ninguém. Se uma criança se refugia na figura de uma modelo, alguém que ela não conhece, ela está simplesmente buscando mais inspiração. Elas podem estar precisando disso pra continuarem sonhando e sendo felizes através de seja lá o que estejam indo atrás. Esperanças e sonhos são bons. Nós precisamos deles pra viver.
CR – Fale um pouco sobre sua carreira e experiências. Você contou que precisa de ajuda pra caminhar, então você tem uma deficiência. Mas você trabalha e desfila como modelo. Como você conquistou o que conquistou? E que conselhos daria para as brasileiras, já que elas não vivem na Califórnia? A maioria vive em lugares sem estrutura, longe dos grandes centros. A própria Gisele vem de uma cidadezinha muito pequena e faz uma grande diferença isso. O que você sugeriria para garotas como você, belas e especiais, mas não perfeitas, que tem um sonho de ser modelo? A propósito, você parece bem jovem e bem esperta pra sua idade.
BB – Eu sou uma deficiente temporária. Eu tive um acidente e de início fiquei na cadeira de rodas. Era capaz de mexer um dedo do pé. Depois consegui me levantar e ficar de pé por períodos curtos. Até que fui capaz de calçar meus próprios sapatos. Então me tornei capaz de caminhar de muletas. Agora eu posso caminhar com dificuldade, por um período curto, com tênis, e andar de maneira um pouco mais normal com sapatos de salto. Mas é bem doloroso. Às vezes eu fico de pé por muito tempo durante o dia e acordo gritando de dor no meio da noite. Eu tento acumular energia suficiente pra ser capaz de andar na minha rua (com minha cadeira de rodas e muletas) e fico de pé em casa. A queda que eu sofri aconteceu logo que eu aluguei a casa, um pouco antes de eu me mudar. No início, eu não tive como viver aqui. Agora eu posso, porque eu tenho mais habilidade. Eu tenho uma visão de mundo totalmente nova. Outras coisas que muitas pessoas não sabem é que eu tenho um raro transtorno no sistema nervoso. Por causa disso, não posso dirigir. É muito perigoso. Eu uso transporte público pra qualquer lugar que eu vá.
Eu faço 22 anos em março. Todo mundo é esperto do seu jeito. Eu nunca me achei esperta. Mas meu namorado e minha sempre me disseram que eu era. Depois de um tempo, eu finalmente me dei conta de que era esperta do meu jeito. Eu consegui chegar onde eu cheguei por perseguir com afinco os meus sonhos, não importando que sonhos eram. Quando criança, eu quis ser fazendeira, então eu trabalhava sem cessar num pequeno jardim que havia no quintal de casa e eu afixei fotos de vacas por todo o meu quarto. Então eu quis ser professora. Foquei no meu trabalho na escola, constantemente tentando aprender coisas novas e simulando como seria ser uma professor, em casa, colocando meus bichos de pelúcia em cadeiras da mesa de jantar. Então eu quis ser musicista e por 10 anos eu pratiquei música a maior parte do tempo, tocando até oito horas por dia. Eu fiz muitas coisas diferentes na vida. Quando eu tinha por volta de 10 anos, eu vendi cartões pra comerciantes locais. Na escola, eu escrevia poesia e ganhei vários concursos. No colégio eu me deparei com um problema: as escolas não tinham condições de comprar instrumentos musicais. Então eu comecei a fabricar instrumentos baratos que as escolas pudessem comprar. Em tudo que eu fiz na vida eu coloquei tudo de mim. Eu me vicio por aquele projeto pelo qual estou apaixonada, tendo aprender tudo referente a essa nova paixão, me educar e sempre achar um caminho.
Para fazer tudo isso, você não pode ter medo de tentar. Você sabe quem usa modelos em campanhas. Eu aposto que se eu perguntasse a você 100 marcas que usam modelos em seus anúncios, você provavelmente as listaria. E se não pudesse, uma rápida pesquisa no Google sobre marcas de roupas ou marcas de roupas esportivas e algo do tipo daria a você uma lista de companhias com potencial de oferecer trabalho a modelos. Feita a lista, encontre um meio de entrar em contato com eles. Qual o telefone deles? Qual o endereço? Quem contrata as modelos deles? Não dói nada perguntar. Se você quer ser modelo, você precisa se informar sobre tudo que precisa pra pegar um trabalho. Eu sou de uma cidade pequena também.
CR – Como é seu trabalho como atriz e musicista?
BB – Como atriz, estou destreinada. Mas em todas minhas atuações os diretores me amaram e me disseram que eu era uma grande atriz. Muitos perguntaram onde aprendi. Eu aprendi com minhas experiências de vida. Eu não trabalho como musicista mais. Sou boa performer e planejo voltar à escola, conquistar meu diploma e ter aulas em outras arenas também. Talvez várias especializações.
CR – Que trabalho te traz mais retorno?
BB – Modelar me traz mais retorno que atuar ou fotografar, música, etc. E modelar só me traz mais retorno porque é onde estou focando agora. A ordem poderia mudar. Eu gosto de trabalhar em algo e de repente dar uma pausa e depois voltar a fazer. Esse método funciona melhor pra mim quanto mais coisas eu aprendo. Não quero me entediar e adoro aprender através de diferentes meios. O que eu fiz antes afeta o que eu faço agora. Tudo se entrelaça.
CR – Você tem agência?
BB – Eu costumava estar associada a uma agência, mas não no momento. Tinha muitas ofertas, mas eu escolho trabalhar sozinha e aprender do jeito mais duro, através do entendimento de cada detalhe do processo. Sei que estou indo bem porque eu monitoro o nível de respostas ao meu marketing. Recebi um contato de uma agência que me queria como modelo, quando eu não estava nem agenciada na agência deles. Marketing = maravilha.
CR – Você diz que todo mundo pode ser modelo, mas há responsabilidades como cuidar do corpo, malhar, cuidar da pele… O que você tem a dizer sobre isso?
BB – Como em qualquer trabalho, prepare-se. Estar saudável é um atrativo. Estar saudável também te dá mais energia e mais daquele brilho que faz as pessoas quererem estar perto de você.
Eu agora acredito que a energia é mais importante que quase qualquer outro fato numa entrevista. Modelos são craques em entrevistas, porque nós basicamente fazemos isso centenas de vezes num ano. Eu fiz entrevistas para trabalhos sem nem saber o que fazer, mas porque eu estava cheia de vontade eles gostaram de mim.
CR – Qual seu atual projeto? E futuros?
BB – Atualmente estou aprendendo fotografia de maneira auto-didata. Semanas atrás, eu decidi ser uma fotógrafa e meu próximo passo é ser uma modelo melhor. Eu estou aprendendo fotografia rapidamente e desenvolvendo meu próprio estilo, sabendo que ainda tenho muito a aprender. Hoje eu tenho meu primeiro grande ensaio, o qual eu mesma estou dirigindo como fotógrafa, com uma celebridade, patrocinadores, fashion designer, equipe de maquiagem e cabelo, etc. Não posso dar todos os detalhes ainda, mas irei revelá-los em breve.
Quero terminar com uma nota relacionada ao tópico: "Por que qualquer uma pode ser modelo". Recebo muitos emails, mensagens, ligações… perguntando sobre como se tornar uma modelo ou então histórias de pessoas dizendo que querem ser modelo mas não podem e listam as razões. Uma frase comum é: "Eu não sou fotogênica". Ser fotogênica não é uma qualidade com a qual as pessoas nascem. É uma habilidade que qualquer um pode aprender. Modelos são treinadas a posar diante da câmera. Quero ajudar a desmistificar essa crença de que “só pessoas fotogênicas podem ser modelos ".
Se alguém tem alguma dúvida, estarei à disposição para responder via mídia social nos links abaixo:
Website: http://www.BreannaBaker.com
ask.fm: http://ask.fm/Ask13reanna13aker
Klout: http://klout.com/#/13reanna13aker
Tumblr: http://13reanna13aker.tumblr.com
Twitter: https://twitter.com/13reanna13aker
Linkedin: https://linkedin.com/in/breannabaker
Youtube: http://youtube.com/13reanna13aker
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Instagram: http://instagram.com/13reanna13aker
The interview in English
Catanduva Revista - Your idea of the fashion world is pretty daring and interesting. You say "anybody" can be a model. When you say "anybody", do you really mean it or would have some "restrictions" or exceptions? Isn't it a bit utopia?
Breanna Baker -
Yes! I literally mean ANYONE!! The only restrictions or exceptions
would be giving up, not putting your whole heart into it, and not
trying. You just have to find the right market for you, or make yourself
marketable. Most people think that the most important quality of a
model is their "looks" or their "talent"; but to me, it's their energy,
passion, determination, and will power. I've been thinking about writing
a book about how anyone can become a model, because I get so many
questions, and have literally spent hours and days teaching others. I
never realized I had such knowledge until people asked questions! People
may not agree with me, and I don't blame them. Everyone has a different
view on the world. I am where I am because of my experiences, and I see
the world in a different hue.
BB - I think what
they mean by "better" is easier. Repetition and consistency add to the
ease. It is also more uniform to have all one shape. It may be part of
the branding as an industry whole. But, we need to grow away from it, as
we are a huge part of society. In the beginning stages of the change,
those who do change, will see great benefits and create our first new
leaders. There are already many making the change, I believe the wave
has just begun. At the climax, everyone will be doing it, like it's "the
new thing".
BB -
When you say "even when they are not beautiful" it makes me a little sad
inside. I think it's wonderful that they all feel beautiful. I wish
that everyone in the world felt that way. I think that everyone should
always put their all into everything. Many models do eventually find a
new path in life, that does not make them a failure. That just means
they've found a greater purpose.
BB - I think it is
helping us to end the downward spiral. When we market only one look
(tall & thin), it makes everyone want that look. And the more
society wanted that look, the more the fashion industry used it. That
means we kept getting taller and skinnier in our ideals of beauty. Until
it got too skinny, to the point where someone had to say, "Stop, this
isn't right." Everyone's heard the stories of models not eating, agents
scouting in front of anorexic clinics..... and it's sad. The world
followed. I grew up with many friends going on "diets", and to me it
just made no sense. They were all beautiful to me, and the diets weren't
making them any more beautiful, they just made me sad. This society, we
hit rock bottom in our ideals. Unfortunately, we needed to hit rock
bottom to see that things needed to change.
BB - I don't think there's
any less work because of it! I think it's just that many models think
that signing with an agency means they will instantly start booking work
and make a career for themselves. This isn't true. Agents are just
taking on part of your work. You are paying them a percentage. Meaning
that they work for you. If you are not making things happen, don't
expect them to make things happen. Plus size models, or any models, will
earn the same when they put in as much effort. Becoming a model is a
LOT of work. There isn't a degree in modeling, which means you have to
educate yourself, train yourself, and create your own degree. You have
to come up with the subjects to study, you have to create your own
tests, grade your own work, keep yourself on schedule, give yourself
homework, and more. If you want a career as a model, if you want to earn
more as a model, you need to be more. Get your associates degree, then
your bachelors, masters, and even your doctorate!!! Only then will
things change....
BB -
They lose inclusion of different types of people in their branding.
They lose interest of multiple audiences. It's almost like telling a
lie, and expecting someone to believe it. Everyone eventually finds out
the truth. People see all skinny people in the ads, and they could get
the wrong idea about many things: Am I fat? Am I not beautiful because I
am short? Can I not buy their clothes? Is this brand snotty? etc. While
brands that do not change, may seem like the top of what they do
now.... When the change is further in it's course, they will be behind.
And may be looked down upon when the world's ideals change.
BB -
It's all about marketing, selling yourself, and making yourself the
perfect choice for each job. If an airline were looking for models for a
campaign about wheelchair seating, the most likely model to book the
job would be: someone with a great following in the disabled community,
someone well-known in the travelling community, someone likable, etc.
Notice that none of the things I listed had anything to do with how the
model looks. In order to book work, you need to be liked by the target
audience of the job. It's also much like booking any other job.... More
experience, more education, a degree, a better cover letter, a better
resume, knowing the right people, being better at interviews, being
likable, having a clean record, dressing properly for the job, having an
energy & a presence, never giving up, etc. All these things
determine who gets the job.
BB - Yes, I believe it
has influenced the dreams of girls & guys. I believe there are
stronger points of reference in the lives of our youth: mothers,
fathers, teachers, friends, etc. The people the are around the most,
influence their lives more than anyone else. If a child resorts to a
figure like a model, someone they do not know, they are simply seeking
more inspiration. They may even need it to keep them dreaming and happy
through whatever they may be going through. Hopes and dreams are better
medicine than just about anything else in life. We need them in order to
live.
BB - I am temporarily
disabled. I fell 15ft in August. I was bound to a wheelchair at first.
Then I was able to get a toe to wiggle. Then I was able to stand (sort
of) for short periods. Then I was able to put on my own shoe. Then I was
able to walk in crutches and heels. Now I can hobble for short periods
in tennis shoes, or walk more normal in heeled shoes. It is very
painful. Sometimes if I am on my feet too much in one day, I wake up
screaming in pain in the middle of the night. I try to reserve enough
energy to be able to walk up my own street (using my chair as a walker)
and up my own stairs to my house. The fall happened right after signing
the lease on this house. And right before the move-in date.... At first,
I was unable to live here. Now I can live here, because I have more
abilities. I have a whole new point of view on the world. Another thing
many people do not know, is that I have a rare nervous disorder. Because
of this, I can not drive. It is too dangerous. I take public transit
just about everywhere I go.
I am 21 years old. I turn 22 on
March 9th, 2014. Everyone is smart in their own way..... I never thought
I was smart. But, my boyfriend and my mom kept telling me I was. After a
while, I finally realized I am smart in my own way. I have managed to
get where I am today by constantly pursuing my dreams, no matter what
they were. As a kid, I wanted to be a farmer, so I constantly worked on
my little garden outside, and posted photos of cows all over my room.
Then I wanted to be a teacher, so I started focusing on my school work,
constantly trying to learn new things, and practiced being a teacher at
home with my stuffed animals all lined up in chairs along the dinner
table. Then I wanted to be a musician, so, for over 10 years, I spent a
good majority of my time practicing music. Playing for 6-8 hours a day.
I've done multiple things in life. Like at age 10 ish, I sold custom
greeting cards to local businesses. In middle school, I wrote poetry,
and won multiple contests and scholarships. In high school, I saw a
problem with schools not being able to afford musical products, so I
started making products cheap enough for schools to afford. Everything
I've ever done in life, I've put my full effort into doing. I get
addicted to what I am passionate about, try to learn it from every
angle, and overall educate myself and find a way.
In order to
make it, you have to not be afraid to try. You know who uses models in
ads, I bet if I asked you to list 100 brands you've seen use models, you
probably could. If not, a quick Google search for "clothing brands" or
"sport brands" and such, would give you a list of companies you could
potentially model for. Now that you have a list, find a way to contact
them. What's their phone number? What's their address? Who hires their
models? It never hurts to ask. If you want to model, you need to find
the info you need to book work!! I came from a small town too.
BB -
As an actress, I am untrained. But every audition I've ever had, I read
from the script, and the directors were amazed. They've all loved me,
said I'm a great natural actress.... And many have asked where I
learned. I learned through my experiences in life. And from playing
make-believe as a kid. I don't work as much as a musician anymore. I get
gigs here and there..... but I am not well practiced anymore. I am a
great performer though, much better than I ever was when I did music all
the time. I do plan to eventually go back to school, get my degree, and
take classes in other interests as well. Possibly get multiple degrees.
BB -
Modeling bring me the most profit, then acting, photography, trade
shows, music..... in that order. Modeling only brings me the most profit
because it is my current focus. This order will change every now and
then. I like to work on something, then give it a break, then come back
to it. This method works much better for me as far as learning goes. I
don't want to get bored, and I like learning from multiple angles.
Everything I've done, effects every other thing I do. They all enhance
one another.
BB -
I used to be signed with an agency. I choose not to be now. I've had
multiple offers. But I book work just fine on my own, and I prefer
learning the hard way. Understanding every bit of the process. I know I
am doing well, I monitor my reply rates from marketing. And I've even
had an agency contact me saying one of their clients was asking to book
me, when I'm not even signed with them!! Marketing = awesome.
BB -
When I had a face full of acne, I booked more work then I book now.
Maybe it was because people remembered me as the model with a face full
of acne, who knows. But, needless to say, don't let anything stop you.
Like you should for any job, come prepared. All of these things would
help you do better in almost any job. Being healthy is an attractive
thing, and it helps you to better complete a job. Being healthy also
give you more energy, and more of that glow that makes people want to be
around you.
I now believe energy is more important than
almost any other factor in an interview. Models are pro's at interviews,
because we basically do them a few hundred times a year. I've been to
interviews for jobs I didn't even know how to do, but because I brought
great energy, they liked me and didn't even question it. It helps to do
something you love right before-hand.... like treat yourself to
starbucks, listen to your favorite song, get a massage, etc.
BB -
I am currently learning photography on my own. A few weeks ago, I
decided I want to be a photographer, it is my next step in becoming a
better model. I am quickly advancing in photography and developing my
own style, though I still have a LOT to learn. Today I have my first
major photoshoot, that I am directing, as a photographer.... with a
celebrity, sponsors, fashion designer, hair & makeup team, etc. I
can not give out details of the shoot yet, but will be able to soon. The
next day is Valentines Day.... I was so busy, I completely forgot about
it!!! I originally planned on staying in the city with which I will be
working the next 3 days. I have now decided to come home for Valentines
day, and take my boyfriend out to eat. I will cancel my meeting on
Valentines Day. Then I'm headed back to San Jose for 3 photoshoots,
8am-12pm. I will probably get home around 3am, then I have a shoot that
morning in San Francisco..... This is just a basic week. Sometimes I
choose to book tons of work, other times I need to rest and work from
home.
BB -
I just wanted to end with a note related to the topic "Why Anyone Can
Model". I get many emails, social media messages, phone calls, and such;
asking questions about becoming a model, how to improve, or just
stories of people saying they want to be a model, but they can't because
of listed reasons. One common phrase that comes up is "I'm not
photogenic". Being photogenic, is not something that people are just
born with. It is a skill that anyone can learn. Models are well trained
and experienced in how to look good on camera. I want to help diminish
the saying/belief that "only photogenic people can model, so I can't
model". It just makes no sense to me.... because everyone can be
photogenic.
If anyone has any questions, I would be glad to answer them via social media.
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Márcio Costa lança curso de modelos no Senac
O fotógrafo e dono da agência de modelos Coliseu Studium, em Catanduva, Márcio Costa, ministrará um Curso de Modelos no Senac.
Entre
as disciplinas ensinadas, as new faces deste Brasil que a cada dia
lança mais modelos que alcançam fama internacional aprenderão técnicas
de passarela, vitrine viva, maquiagem e boas maneiras (marketing
pessoal).
Segundo Márcio Costa, que completou 15 anos de
profissão, esta é uma ótima oportunidade de profissionalização para um
segmento que segue em ascensão na nossa região, revelando cada vez mais
talentos.
A moda é um setor promissor, que cresce a cada dia
no Brasil, e esta é a chance para quem quer seguir carreira, "mas é
preciso estar preparado ou preparada", frisa Márcio.
O curso é
direcionado para estudantes, público em geral masculino e feminino,
pessoas interessadas na carreira de modelo e manequim de passarela.
O
objetivo é oferecer aperfeiçoamento para formação de profissionais na
área de moda, com habilidade para exercer a profissão de modelo
fotográfico, manequim de passarela, dentre outras.
O conteúdo
programático do curso é bem completo, abordando diversos temas, como
moda e estilo pessoal, gestão da carreira profissional e postura e
relacionamento profissional.
As aulas serão ministradas de março a julho, com turmas aos sábados, com desfile todos os meses.
As inscrições já estão abertas e as vagas são limitadas.
Conteúdo
do curso: Fundamentos para Atuação profissional; Gestão no Trabalho e
Recepção de Eventos; Boas Maneiras, Profissional e à Mesa, Aspectos
Psicológicos Relacionados a Saúde e Beleza, Fundamentos de Moda, Corpo,
Cabelo e Maquiagem, Expressão Facial, Corporal e Verbal, Interpretação
Cênica para Fotografia, Fotogenia, Fotos, Books e Looks, Agenciamento
Publicitário, Vitrine Viva, Participação em desfiles mensais e Postura
para desfile em passarela.
Cada participante ganhará um book digital (15 fotos 20 x 30) com produção fashion.
O Senac Catanduva fica na rua Santos, 300.
Inscrições na Academia TNT: rua Santos, 443.
Turma da manhã: das 10h às 12h.
Turma da tarde: das 14h às 16h.
Outras informações: 3523-3435 / 99726-2627 (vivo)
Mensalidade: R$ 100 (inscrevendo mais 10 pessoas, o curso sai grátis)
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Últimos exemplares do livro "Espelhos" em promoção
Os últimos exemplares do livro "Espelhos - Reflexos do cotidiano", de autoria desta jornalista, Adriana Moura, podem ser adquiridos ao preço promocional de R$ 20. Os interessados podem deixar mensagem neste blog, no post www.catanduvarevista.com.br, ou ligar para (9) 9135 5857.
Os exemplares também poderão ser adquiridos na Banca do Rossi, na Praça da República, a partir da próxima semana.
"Espelhos" foi lançado em setembro de 2012, no Sincomércio, contando com a presença de dezenas de amigos, comerciantes, autoridades, imprensa e profissionais das mais diversas áreas. Na foto, esta jornalista com o amigo e fotógrafo Márcio Costa e o empresário Júlio Bugança.
O livro tem contos, crônicas e poemas baseados na vida real e numa ficção nem tão fictícia assim, na qual todo leitor pode se "espelhar". Na foto, com meu colega de profissão, Sérgio Melhado. O livro contou com o apoio do Sincomércio, para sua publicação, e foi lançado na sede da própria entidade.
Com meu amigo e talentoso jornalista Valdir Volpi Júnior, sempre um bom papo e uma companhia agradável. Grande profissional e grande coração. Uma pessoa que a gente quer ter sempre por perto.
Lançado pela Editora Scortecci, a arte da capa foi um trabalho do artista Dominique Lecomte, cuja inspiração surrealista caiu como uma luva para o tema do livro.
Moda: a nova profissão da moda
Gótica por opção e vintage no trabalho realizado para a exposição fotográfica Fashion History, quando posou para o ensaio “Anos 50”, além de linda, Fernanda Ribeiro é talentosa e uma promessa para o mundo da moda, na frente das lentes ou por trás delas.
Fernanda estuda Moda na Unirp, em São José do Rio Preto SP, mas a estudante já tem trabalhos belíssimos que já podem ser apreciados.
Com a intensificação do mercado da moda no Brasil, cresceu também o interesse dos jovens não somente por serem modelos. Eles também estão escolhendo profissões em que possam atuar nesse mundo da moda. Com isso, os cursos de Moda começaram a bombar no Brasil. Antes, muito restritos e encontrados somente em São Paulo, agora estão aqui pertinho, ao alcance das pessoas da região. Sobre isso fala exclusivamente Fernanda, que se forma este ano, ao Catanduva Revista.
Catanduva Revista – Que matérias integram o curso de Moda de Rio Preto?
Fernanda Ribeiro – São inúmeras. Temos, por exemplo, modelagem e ateliê, produção de moda, laboratório de criatividade, desenho de moda e desenho de jóias. Tenho aula de CorelDraw, que é um programa no qual é possível fazer desde a ficha técnica e desenho técnico das roupas até ilustrações e estampas diversas. É possível aprender mais sobre a parte teórica da moda e aprender a escrever e a discutir sobre ela nas matérias de História da Arte/Moda, teoria da comunicação e semiótica. Também temos aula de fotografia, que é a que eu mais amo e nela aprendemos a fotografar tanto no estúdio quanto fora dele.
CR – O que a motivou a estudar moda?
FR – Não há apenas uma coisa que me motivou e sim uma série de fatores. Eu sempre amei tudo relacionado à moda. Sempre gostei de ler sobre o assunto, além de me interessar muito por editoriais de moda, e também sempre amei desenhar e inventar roupas, além de customizar as minhas próprias. E não posso esquecer-me de falar do meu amor por cinema e por figurino, que também me impulsionou na escolha do curso.
CR – Que trabalhos já realizou?
FR – Tenho ilustrações que eu faço em casa quando tenho tempo e alguns trabalhos temáticos feitos na faculdade. Eu adoro utilizar materiais diferentes. Quando eu fiz uma coleção conceitual inspirada no diretor Tim Burton, utilizei esmalte para pintar a maioria das roupas.
CR – Quais seus planos?
FR – Gostaria de trabalhar na criação de moda como estilista ou na área de figurino, que me encanta muito. Mas estou aí para o que vier.
CR – Você acha que o período atual é propício no Brasil para a profissão?
FR – É inevitável afirmar que esse tipo de mercado é mais desenvolvido nos grandes centros do país. Mas eu acredito que o período é propício, sim, e que a tendência é que o mercado da moda cresça a cada dia mais no Brasil, já que o consumo de itens do vestuário tem aumentado a cada dia. Além disso, o nosso país está entre os maiores produtores de confecção do mundo! Vários estilistas do nosso país têm ganho seu espaço no cenário da moda mundial e isso tem feito esse mercado crescer. E por conseqüência estão sendo necessários mais e mais profissionais competentes no ramo.
CR – Em quais áreas um profissional de moda pode atuar?
FR – Essa pergunta é legal porque algumas pessoas acham que, se você faz moda, ou será estilista ou costureira, mas isso não é verdade. É possível atuar como jornalista de moda, fotógrafo de moda, além de produtor de moda, montando looks e cuidando de todo trabalho nos bastidores, tanto em desfiles como em editoriais de moda, por exemplo. Também existe a área ligada ao marketing e à venda dos produtos fashion, a área de consultoria de moda, estamparia e também de modelagem, e o ramo ligado ao figurino, tanto de teatro como de TV e cinema, entre outras coisas.
CF – O que te atraiu mais no estilo gótico?
FR – Acho que a beleza meio obscura do gótico. Tanto o período histórico como o estilo tem certo ar de mistério. Mas falando de um ponto de vista mais ligado à roupa em si, sempre amei preto, roxo, magenta, rendas, crucifixos e todas essas coisas.
CF – Como vc avalia o cenário atual da moda no Brasil e no mundo?
FR – Acho que o cenário da moda tanto no Brasil como no mundo está muito competitivo, já que a moda está mais acelerada do que nunca esteve e penso que isso se deve à globalização. As pessoas recebem as informações muito facilmente hoje em dia, portanto, o que eu vejo atualmente é que muitas coisas que você antes só encontrava no exterior, já podem ser encontradas aqui no Brasil, e vice-e-versa, assim como muito do que é moda hoje pode deixar de ser e virar algo cafona em um piscar de olhos. Tudo isso, apesar de ser meio assustador ajuda muito a indústria da moda, que vai passar a ter necessidade de ser a cada dia mais competitiva, criativa, além de ter que contar com profissionais cada vez mais competentes.
CF – O que falta na moda brasileira pra ela definitivamente decolar no mundo?
FR – Eu acho que (não generalizando) muitos estilistas brasileiros se preocupam em criar roupas com “a cara do Brasil”. Eu fico me perguntando se Chanel e outros estilistas alguma vez se preocuparam tanto em fazer algo com a cara do seu país. É claro que a moda reflete a realidade do seu país, não estou dizendo que os estilistas brasileiros devam fazer algo fora da nossa realidade. Mas eu penso que é preciso haver mais identidade da parte dos estilistas naquilo que é feito.
CF – Como definiria a moda neste terceiro milênio?
FR – Eu definiria a moda como democrática.
CF – Que período antigo da moda (fora o gótico) te cativa mais e por quê?
FR – Sou apaixonada pela moda dos anos 40 e 50, porque era uma época em que a mulher era extremamente feminina, sexy e as formas do corpo mais arredondadas eram muito valorizadas, não havia a ditadura da magreza como há hoje.
CF – Quais suas modelos favoritas?
FR – Amo a Agyness Deyn e passei a amá-la ainda mais depois que ela participou do clip do Woodkid, chamado Iron. Gosto da Adriana Lima, da Jess Stam e da Keira Knightley, que é mais atriz do que modelo mas está valendo.
CF – O que difere a moda de hoje da moda de décadas passadas?
FR – Acho que a moda, tanto no Brasil como em todo mundo capitalista, deixou de ser algo autoritário como era no passado. Hoje a moda se tornou uma forma de expressão individual e nunca esteve tão democrática e tão globalizada como está atualmente.
CF – Quais os maiores erros das pessoas que querem ser elegantes e acabam pisando na bola?
FR – Muitas pessoas acreditam que o simples fato de você estar bem vestido quer dizer que você é elegante. Para mim, pessoas realmente elegantes são aquelas que sabem agir com gentileza em toda e qualquer situação, não somente em uma festa. Ser elegante não é apenas saber como se sentar ou comer corretamente, mas também ter respeito pelos outros, seja qual for sua posição social; ser elegante é agir de forma educada a todo momento. As pessoas esquecem isso e estão cada dia mais superficiais, menos amáveis e se importam cada vez menos com as boas maneiras e com os outros.
CF – Existe como estar na moda com um orçamento curto?
FR – Sim. Com toda certeza!
CF – Quais as dicas para ter um bom guarda-roupa sem gastar fortunas?
FR – A dica é não ter preguiça de pesquisar preços. Uma vez eu encontrei a mesma blusa com diferença de 100 reais de uma loja pra outra. Também é possível encontrar muita coisa diferente na internet. Existem milhares de sites para os mais diversos públicos, que vendem desde modinha até peças do vestuário e acessórios para estilos específicos como o rocker, gótico, vintage, retrô, oferecendo tanto produtos nacionais como importados, por preços em conta. Também recomendo que as pessoas frequentem brechós e bazares de troca, porque nunca se sabe o que pode ser encontrado por lá, gastando muito menos. Por fim, o hábito que mais se aplica à minha vida é a customização. Pode ter certeza: grande parte das coisas que muitas vezes estão esquecidas no guarda-roupa tem solução e podem virar roupas completamente originais.
CF – O que é mais importante pra você: moda ou estilo?
FR – Para mim o mais importante é ter um estilo próprio para que a partir daí você utilize itens de moda que tem a ver com a sua personalidade, para compor os seus looks. Acho que, muitas vezes, quando a gente se sente desconfortável com uma roupa, não é apenas porque ela não caiu bem e sim porque não tem muito a ver com aquilo que a gente é ou gosta.
Zooey Deschanel
CF – Quais celebridades você mais admira pelo estilo como se vestem e por quê?
FR – Primeiramente, a Dita Von Teese, que é toda linda, sexy e tem um estilo inspirado nos anos 40 e 60, que eu amo. Gosto de estilo romântico de Zooey Deschanel, que mais parece uma bonequinha.
Dita Von Teese
Também amo a cantora Florence Welch, que além de ter uma voz linda tem um estilo meio puxado para o retrô, cheio de saias longas, transparências, mangas, tudo bem esvoaçante e divônico.
Florence Welch
Por fim, a pessoa com que atualmente eu mais me identifico é a tatuadora Kat Von D, que é bem vanguardista e tem um estilo que admiro muito, assim como o trabalho dela como tatuadora.
Kat Von D
CR – E quais looks já vistos você totalmente reprovaria?
FR – São vários, mas os que eu mais me lembro no momento são o look que a Anne usou no Oscar 2013. Estava parecendo um palmito. E esse da Miley, preciso comentar?
CR – Quais os maiores pecados fashion?
FR – O maior pecado de todos é ser escravo da moda, além de usar top cropped com shorts/saias de cintura baixa com o umbigo aparecendo (risos).
A cintura baixíssima de JLo: out
Top cropped com saia de cintura no lugar: super in. Ísis Valverde arrasou na passarela.
CR – Quais os melhores conselhos fashion?
FR – Seja você, não tente usar algo que não te cai bem ou que não combina com você, apenas porque está na moda. Não gaste milhões em algo que você sabe que só vai usar uma vez e vai deixar pra sempre no armário, a menos que você tenha a intenção de transformar aquela roupa em algo totalmente novo. E também recomendo que as pessoas sempre tenham peças básicas e atemporais no closet, pois elas podem sempre ser combinadas das mais variadas formas com as novidades da moda que surgem diariamente.
CR – Estamos aí com a fashion history, da qual vc participou. Na sua opinião, qual o personagem histórico mais fashion?
FR – De verdade, a minha favorita é realmente Bettie Page. Ela conseguia passar uma ideia de mocinha inocente e ao mesmo tempo ser super sexy. Gosto da Dita Von Teese porque ela me lembra a Bettie e muito!
Bettie Page
CR – Qual seu estilista favorito?
FR – Sem querer ser clichê, mas já sendo, diria que o estilista que eu mais admiro é o Alexander McQueen, porque ele tinha algo que falta à maioria dos estilistas: identidade, sensibilidade e uma criatividade fora do comum. Quando você olha pras roupas dele, você olha como se fosse uma obra de arte.
Gisele Bundchen desfilando para Alexander McQueen, no início da carreira.
CR – Seu sonho fashion de consumo.
FR – Isso é meio estranho, não é bem um sonho comum, mas eu queria ter o elmo do personagem apelidado Cão de Caça, do meu seriado favorito no momento: Game of Thrones, inspirado nas Crônicas do Gelo e Fogo de George R.R. Martin. Vende online em um site chamado Valyrian Steel e custa “milhões”, mas tudo bem (risos).
CR – Os grandes 'mitos' de quem pensa andar na moda.
FR – Um dos mitos é achar que se vestir para agradar os outros ou a certo grupo é estar na moda. Não é tendo medo de ser você mesma ou do que os outros vão pensar que você vai se sentir bem. Cada um deve se vestir do jeito que se sente feliz, do jeito que tem a ver com aquilo que você é por dentro.
As pessoas também têm que tomar muito cuidado para não se tornarem escravos da moda e daquilo que muitas vezes a mídia impõe sobre a nossa vida. Acho que tem de haver senso crítico e consciência de que você não precisa possuir coisas fora da sua realidade financeira apenas porque estão na moda ou porque a mocinha da novela tem, já que é perfeitamente possível se vestir bem com roupas mais em conta e isso não é ser pior do que ninguém.
CR – Finalmente, o que é a moda pra você?
FR – A moda diz muito sobre a nossa sociedade, sobre cada indivíduo, sobre o nosso século, nossa economia. Para mim moda é diversão e um meio maravilhoso de me expressar e de me comunicar com o mundo ao meu redor.