Estive no Consevatório Santa Cecília semana passada, onde tive o prazer de escutar o pianista Pablo Lapidusas. Na ocasião, bati um papo rápido com Marcela, também pianista e uma simpatia de pessoa. Na foto, Marcela à esquerda, seguida por Pablo, Patrícia, sua mãe, sua irmã e irmão Paulo, ambos músicos. Família musical, realmente.
Pablo é um argentino já bem brasileiro. Nascido
em Buenos Aires, passou a infância em Poços de Caldas, fez graduação em música em
Campinas (Unicamp) e atualmente está radicado em Lisboa (onde faz mestrado em
performance jazzística), após na última década ter tido o Rio de Janeiro
como base e rodado por diferentes países, atuando ao lado de diversos
artistas - Eduardo Dussek, Zezé Motta, Wanda Sá, I Musici de Montreal,
Jimmy Dludlu, Célia Vaz, Victor Biglione, Quarteto em Cy, Edu Lobo, Carlos Malta, Bena Lobo, Sandra de Sá, Cesar Camargo Mariano, Hermeto Pascoal e Marcelo D2.
O pianista argentino assume sua condição de livre cidadão do mundo (e da música), o que explica em parte o título escolhido para seu segundo disco, gravado itinerantemente em estúdios de Lisboa, Rio, Buenos Aires, Maputo, Los Angeles e Londres, no antológico studio 2 de Abbey Road. Um estrangeiro, pilotando solo seu piano e que, sem fronteiras entre popular, clássico ou jazz, transita e improvisa por Duke Ellington, Gilberto Gil, Chico Buarque, Lennon & McCartney, Tom Jobim, Ennio Morricone, Edu Lobo, João Carlos Schwalbach. Canções tratadas com inventividade, algumas delas com introduções compostas por Lapidusas, o que resultou em músicas novas, mesmo que conhecidas, e saudavelmente difíceis de catalogar. A princípio, canções populares, mas com tratamentos que vão do clássico ao jazz e voltam ao pop. O conceito de “Estrangeiro” (que sai no Brasil pelo selo Kalamata e no resto do mundo pela Ekaya Productions) começou a nascer após o primeiro disco, “Ouriço” (Delira Música, 2008 / Kalamata, 2011), privilegiando um repertório que sempre o acompanhou. Assim encontrou o formato que desenvolveu nesse périplo por tantos estúdios, imprimindo sua digital a partir de estímulos de uma diversificada formação artística. Fonte: Antônio Carlos Miguel - Jornalista especializado em música há 35 anos, com passagens por “O Globo”, “Jornal da Tarde”, “Manchete”, “Revista Bizz”; é autor de “Guia de MPB em CD” (Zahar Editor, 1999); membro do conselho e do júri do Prêmio da Música Brasileira; membro votante do Grammy Latino, no qual preside o comitê brasileiro. |
Adriana, obrigada pela atenção e gentileza. Foi um prazer conhecê-la!!!!! A foto ficou ótima!
ResponderExcluirVou publicar seu blog na página do Conservatório.
Parabéns pelo blog...está super interessante!!!!! Adorei!!!!
Beijos,
Marcela.
Pode publicar, sim, Marcelo, é ótima esta troca de informações. Obrigada pelos elogios. Os eventos culturais sempre merecerão destaque no blog, que é mais que um blog de moda, é uma revista virtual. Beijos.
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