Oh, God! Elie Saab fez isso de novo! Quase...

Elie Saab já virou sinônimo de elegância e fluidez na passarela. Sempre causa um wow, mas tem-se não raramente a impressão de que ele não gosta muito de inventar e repete mais ou menos a mesma fórmula. Ainda bem que é só mais ou menos, porque é impressionante como apesar de não mostrar nada tão antitético em cada coleção que lança, mantém seu estilo, mas consegue surpreender. Quem não fica de boca aberta com este vestido, que mais parece uma mistura de Marie Antoinette com uma fada madrinha da Princesa Aurora?

Os tons nude, claro, estiveram presentes. E mais uma vez a marca registrada de Elie Saab: rendas, transparências, bordados, apliques, tecidos fluidos, acinturados e femininos.

Dramático vestido vermelho princesa, com decote geométrico.

A coleção teve bordados delicados de flores, com muito romantismo, mas também muito brilho.

Dos tons mais fortes aos mais suaves, como o lilás, a coleção esbanjou preciosidade, como se as modelos fossem ninfas ou personagens de contos de fadas.

E essas 'ninfas' só faltaram voar...

E também só faltaram cair...

Modelos sem brilho, rendas, apliques ou transparências também arrancaram suspiros pela sensualidade de fendas e trespasses que cobriam apenas um ombro criando uma echarpe que funcionava quase como uma capa. Adorei este modelo, e também a cor, fugindo do convencional.

Elie Saab bridal. Seus vestidos de noiva são sempre diáfanos.