segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Entrevista - Camila Albino, a modelo de Catanduva que virou dançarina da Rede Globo


Lembro-me de ter visto Camila Albino pela primeira vez na capa da revista Top, publicação do apresentador e colunista Paulinho Bauab. Sua beleza saltava gritante da reluzente capa da revista como uma estrela típica daqueles filmes "Nasce uma estrela".
"Esta menina vai longe...", dizia Paulinho. E foi mesmo. É contratada da Rede Globo, maior rede de televisão brasileira, onde integra a equipe de bailarinas do Programa do Faustão. A força da grande mídia impressiona e não se pode negar que este grande passo de Camila lhe abriu muitas forças e lhe trouxe fama, mas, dona de uma beleza ao mesmo tempo brasileiríssima e atípica, e de uma simpatia e humildade cativantes, Camila não pára, posa pra vários editoriais de moda, fotografa lindamente, atesta seus dotes como dançarina todos os domingos na televisão e mostra que, sim, tem potencial pra conquistar bem mais do que isso. Enfim, mais uma beldade que Catanduva exportou para o Brasil todo conhecer. E mais uma beldade a qual o Catanduva Fashion deseja todo o sucesso do mundo.





Catanduva Fashion - Camila, como você iniciou sua carreira de modelo? 
Camila Albino - Iniciei a carreira a partir de um concurso, onde não cheguei à final mas recebi um convite para morar em São Paulo; nao pensei duas vezes, com 16 anos fui para a capital. Antes fazia alguns trabalho pelo interior e Catanduva.





CF - Quais os trabalhos que você considera os mais decisivos para a sua carreira?  
CA - Dificil ressaltar um, pois cada um deles teve um papel importante para a minha carreira. Concursos, campanhas publicitárias, editoriais... Ao longo do tempo tive a sorte de trabalhar com profissionais incríveis e renomados, com isso aprendi muito.












CF - Atualmente, você integra a equipe de bailarinas do Faustão. Como tem sido a experiência? 
CA - Maravilhosa. Estou muito feliz por esta conquista. Sempre tive muita fé e acredito que foi isso que me colocou lá dentro: fé em Deus. Aprendo a cada dia, isso e maravilhoso.





CF - Você estudou dança muitos anos?  
CA - Quando morava em Catanduva fiz aula de danca, ballet, jazz, street dance. Dancar é muito bom, te deixa mais feliz!










CF - Foi difícil chegar onde chegou? 
CA - Dificuldades ao longo do caminho aparecem sem dúvida, mas basta ser forte e acreditar que é capaz, levantar cada vez mais forte quando surgir uma pedra no seu caminho. E nunca deixar que alguém diga que não é capaz.





CF - Como você concilia os cuidados diários com a beleza com uma rotina tão agitada?  
CA - A vida é corrida, viagens, ensaios, gravaões, etc, mas procuro sempre deixar um tempinho para a estética. Nao sou fã de musculação, então prefiro aulas de localizada e aposto na corrida.





CF - E quais seus cuidados com a beleza? 
CA - Amo cremes, tenho vários no meu banheiro, não gosto de sentir a pele seca. Com o cabelo a mesma coisa, como estou sempre usando secador, maltrata os fios, então aposto em uma boa hidratação semanal. Além disso, nao descuido dos lábios, sempre tenho uma manteiga de cacau por perto, ou bepantol, mantém hidratado.





CF - Qual sua altura e o que você considera ideal numa modelo, pois vemos que hoje em dia muitas meninas sonham com isso mas nem todas se enquadram no padrão. 
CA - Tenho 1.73m. Acredito que uma boa modelo é aquela que ama o que faz, além disso transmite os sentimentos com o olhar.






CF - No que se refere à moda, como definiria seu estilo? 
CA - Meu estilo é o conforto. Procuro me vestir para me sentir bem e não para seguir a moda. Sou básica, nao gosto de nada muito chamativo, prefiro cores neutras . Mas, dependendo do dia, gosto de colorir meu look, mas sempre com uma peça, para não ficar poluído.






CF - Qual sua opinião sobre o mercado da moda atualmente?  
CA - Posso dizer que está em um ótimo momento, muitas criações e muito público para isso. A moda atualmete gira muito rápido e os profissionais ficam ligados para trazer novidades.









CF - Quais suas peças coringas, que não podem faltar no seu guarda-roupa?
CA - Sem dúvida aquela calça jeans escura e básica. Um vestido preto para uma ocasião um pouco mais formal, e botas, sou louca por botas, tenho uma coleção.



CF - Um objeto do desejo. 
CA - Meu apartamento.









CF - Que tipo de maquiagem prefere? E o que não pode faltar no seu estojinho de maquiagem? 
CA - Prefiro marcar os olhos, e nude na boca. Adoro um bom cílios. Nao falta rímel, e um bom corretivo.




CF - Moda ou estilo? E por quê?  
CA - Sem dúvida estilo, por mais que tenha vivido no mundo da moda, e ainda vivo, acho que o estilo pessoal fala mais alto; adoro ver pessoas que seguem seu gosto, suas combinações, e daí é que surge a moda.

O Ano Novo e o Branco: quando foi que nos tornamos estes pobres medievais?


Quando foi exatamente que nos tornamos esta sociedade medieval mística e tão contraditoriamente crédula e totalmente cética quando não tem que ser?
Aliás, será que algum dia deixamos de o ser?



Num ano em que nunca vimos tantos absurdos, desde a falta de educação das manifestações feministas, com garotas nuas esfregando as tetas no nariz do Papa, até patricinhas que nunca souberam o que é pagar uma conta dágua 'pichando' no próprio corpo "Eu sou Deus", como forma de gritar pra todo mundo ouvir seu estúpido e acéfalo anti-teísmo, chega no final do ano e todo mundo fica pianinho, escolhendo a sua roupinha do jantar de Ano Novo, com a cor certa para a ocasião. Verde esperança? Ou será que vou de azul tranquilidade? Ou invisto no amarelo ouro? Quanta bobagem... que pataquada... Quer ir de branco, vá! Mas porque o vestido é bonito #prontofalei. Vá ser medieval em Rothenburg ob der Tauber, pelo menos. Não vou explicar onde fica. Google já, não seja preguiçoso!
Humildes as moçoilas como a da foto. E eu que pensava que arrogante era médico, que pensava que era Deus, ou jornalista que tem certeza. Como se já não bastasse a quantidade de pais querendo que sua filha de 1,50m seja modelo e a manada de desafinados querendo ser os próximos Ídolos do Brasil, a gente ainda tem que ver cenas dessas. Já não me basta aturar o Roberto Carlos todo santo final de ano? Ela só quer ser assim uma coisa muito simplesinha... Deus! Só isso! Honestly? Cansada de patricinhas pseudo-perseguidas e verdadeiramente mal amadas que aprenderam História no Wikipedia e saem por aí destilando todo o seu fel contra tudo que se refere à Igreja e à Fé, apoiando-se em mitos medievais.
E aprenda uma coisa, deusa: esse lance de cor é só pra dono de restaurante por toalha vermelha na mesa pra aguçar a fome do cliente. Nenhuma cor vai te livrar do mal. Principalmente se o "Deus" for a doida da foto. Aí é que você tá lascado mesmo.
Fazendo uma retrospectiva num ano tão conturbado e cheio de protestos - alguns legítimos, outros só Sonrisal - será que já não seria até mito suficiente afirmar de forma tão contundente que o período medieval foi assim tão negro quanto se prega?
Concordo, foi só depois dele que iniciou o dito Iluminismo, o Renascimento, etc, mas a era medieval também teve seus progressos científicos e suas produções artísticas. Não foi um período de trevas da forma como fomos erroneamente ensinados na escola. Mas não irei me deter em elocubrações históricas neste post - melhor deixar isso pro meu blog medusa de chapinha.
Meu foco é desmistificar de vez essa mania que o brasileiro tem de pensar que tem que usar a cor certa no vestido da virada, conforme o intento que pretende alcançar. Assim, verde pra atrair prosperidade financeira, vermelho pra atrair paixão, e o branco já virou roupa típica de Reveillón e como os gringos enxergam os brasileiros nesta época do ano. "É tradição usar branco". "Todos os brasileiros usam branco". Bem, nem todos, mas sim, já faz parte da cultura local, e nada contra seguir uma tradição ou querer usar branco só pra entrar no clima dessa brasilidade toda. Afinal, já que não temos um Natal com pinheiros de verdade e neve, deixa o Ano Novo ser diferente aqui no Hemisfério Sul.
Mas o caso é que você não tem que usar branco só porque é Ano Novo. E 2014 não será diferente pra você conforme a cor da roupa que você usar. Então se todo mundo sabe disso, porque continuam fazendo? Por brincadeira? Por comodismo? Influenciados pela cultura? Ou por misticismo mesmo?
Não posso afirmar ao certo. Só sei que já vi muita gente com medo de usar preto nesta época do ano. Bobagem. O preto nada mais é que a ausência total de cores. E é por isso mesmo que ele transmite muito mais paz que o branco. Se não fosse assim não pintariam as paredes dos hospitais de verde clarinho. Porque é um porre cansativo ficar olhando praquelas paredes brancas quando a gente está internado.
E você já admirou um céu estrelado numa praia deserta? Aquele céu de negritude sem fim... quanta paz é capaz de te evocar... Nunca me esqueço do céu de Jericoacoara. Tão negro, tão limpo e com estrelas prateadas tão fulgurantes que pareciam estar ao alcance das nossas mãos.


É no deserto, em lugares tão insólitos, que o céu se mostra na sua maior magnitude, quanto neste céu do deserto do Sahara. É só com a paz profunda do negro - e não do saturado branco, que é a junção de todas as cores - que podemos ver as estrelas, brilhando mais forte do que nunca.
E por falar nisso, as culturas do mundo, como não são todas iguais - ainda, graças a Deus - também não vêem o branco da mesma forma que nós. Pras indianas, por exemplo, o branco é cor de viúva, e noiva que se preze tem que casar com muitas cores, pra demonstrar a alegria do momento. O vestido abaixo, por exemplo, é um típico vestido indiano de casamento. Simplesinho, né?



Aliás essa coisa de casar de branco surgiu mesmo foi na Europa, com uma das monarcas que assim se casou, e logo o povo começou a imitar e a agregar à cor o significado de pureza e agora, no Ano Novo, o significado de paz, como a pombinha branca e toda aquela aura que envolve o branco.
Mas não tenha medo, nem mesmo o medo de ser vista como a contracultura - eu acho um must ser contracultura. Se quiser, use preto na virada que te garanto que não vem mau agouro nenhum. E se algo ruim te acontecer em 2014, não vá culpar a pobre cor. Todos nós teremos nossos 'leões' pra matar, não importa quantas ondas pulemos ou quantos feijõezinhos joguemos pra trás, como pós-modernos de IPad na mão e um pezinho na Idade Média e suas crenças em monstros marinhos no além mar.
Sem falar que, interpretações culturais à parte, branco engorda que é uma desgraça. Então, na dúvida, vá de preto, sem dó nem piedade. Libere a Jessica Lange que há em você, diva gótica!
Abaixo, algumas sugestões do Catanduva Fashion.





Pra brilhar como as estrelas do céu, um tubo curtinho de paetês.




Nicole Kidman, 1,82m de altura e sempre em cima do salto, fica elegante em qualquer cor, mas este pretinho... fala sério, que mangas são essas, méo Déos?
Dica fashion: combine o pretinho a algo no look que destoe, chamando mais a atenção, como acessórios chamativos, como maxicolares, ou, no caso deste visual de Nicole, sapatos poderosos de cores inusitadas. Ela apostou no fúcsia e se deu bem.





Renda-se à renda. E se o Ano Novo trouxer chuva - como na maioria das vezes - e com ela uma brisa fresca, vá de mangas compridas.





Mas se tiver um calorão, invista no decote.





Solução mega feminina, com ar retrô. O toque vintage, no entanto, é quebrado pelo corte desigual da saia e pela transparência.





 Mais lace lace lace...





Proibitivo para as cheinhas. Uma graça para as magrinhas. E o babado está com tudo nesta temporada.





Simplicidade é tudo pra Adriana Lima. Se este faz o teu estilo, vá fundo nesta ideia.





Feito isso, saia poderosa com seu look negro pra receber 2014. E se alguém tiver que ter medo que sejam os outros... menos você "bitch" - já diria a personagem Fiona, interpretada magistralmente por Jessica Lange, no seriado American Horror Story. Afinal, quem tem medo do 'lobo mau'? E se precisa de uma calcinha rosa pra atrair namorado, vá dormir com sua Hello Kitty que você ganha mais.


domingo, 29 de dezembro de 2013

Entrevista - Dominique Lecomte e uma visão surrealista de absurdas passeatas


Conheci Lecomte no final dos anos 90, mas ele já andava por estas bandas há algumas décadas. Natural da França, o artista surrealista de talento sem medida, veio ao Brasil para passar uns tempos e se apaixonou pelo país.




 Metamorfoses DNÁticas


Lecomte morou em diversas cidades do país, dentre elas algumas do Estado do Rio de Janeiro, e já vive em Catanduva há uns bons anos, tendo já deixado sua 'marca' na cidade, com várias de suas obras em prédios públicos e particulares, além de uma produção impressionante em qualidade e quantidade e participação em incontáveis exposições na cidade e mundo afora.





Dominique é patrimônio cultural não só do Brasil, mas particularmente de Catanduva, cidade onde já vive há muito tempo, mas artista que é artista não cria raízes. Muito pelo contrário, vive no mundo da lua, de coração aberto e mente frenética sempre a pulsar e a criar.





Tive o privilégio de contar com seu apoio quando da publicação de meu livro "Espelhos - Reflexos do Cotidiano", já que a capa é um de seus quadros, quadro este que hoje enfeita as paredes do Sincomércio.





Em 2012, tive outro privilégio, o de participar do projeto de sua exposição "Surrealismo em foco", na Estação Cultura, uma das mais inesquecíveis da cidade, e da qual participei na divulgação, como assessora de imprensa.





Como eu definiria Dominique? Gênio. Numa simples e curta palavra.





Absurda passeata


Suas obras fogem do convencional e merecem a designação de 'arte', porque não seguem a nenhum parâmetro comercial ou modismos. E cada uma de suas obras é única, inquietante e é assombrosamente delicioso contemplar cada detalhe de seus contornos surreais e oníricos, curvas sinuosas e sensuais por onde viajam nossos pensamentos sem fim, alguns dos quais pairam apenas na mente do artista, os quais não podemos perscrutar, mas certamente podemos perceber uma obra com seu "psiquê" que faz as vezes de impressão digital.





Dominique é o único artista brasileiro - sim, é francês mas também é brasileiro - a conquistar um dos mais almejados prêmios da arte no mundo: o 1º lugar na Exposição de Roma, da qual participam excelentes artistas do mundo inteiro.
Enfim, Catanduva tem um verdadeiro tesouro em forma humana em seu solo. Mãos mágicas. Ou melhor dizendo, surrealistas... Abaixo, o quadro ganhador do prêmio (dentre outros prêmios que ele já acumulou e faltaria espaço para colocar aqui todas de suas impressionantes obras):



Catanduva Fashion - Dom, quais seus projetos pra 2014?
Dominique Lecomte - Projetos para 2014 ? Nada definido ainda...Teoricamente, farei outra exposição em Campos dos Goytacazes (RJ). Fiz contato com um pessoal do Rio e espero que daí saia alguma coisa. Fora isso, quem sabe... Falou-se de uma expo em Brasília e outra em Vitória, mas nada confirmado por enquanto. O ano que vem não me parece muito bom; com a Copa e as Eleições, a cultura artística não deverá estar muito em foco.
Quadro "História do grito nostálgico da lira desencantada", um dos favoritos do Catanduva Fashion




Absurda passeata - parte 2




Absurda passeata parte 3


Catanduva Fashion - Em quais obras você está trabalhando atualmente?
Dominique Lecomte - Vou continuar pintando minha " Absurda Passeata", a qual comecei há sete meses, mas sem pressa, sem data para acabar. Ela vai me prender por um ano ano de trabalho ainda, mas hei de pintar outros quadros em vista das possíveis exposições que talvez surjam ao longo do ano.
Catanduva Fashion - Como você descreveria esta nova fase?
Dominique Lecomte - A fase atual é uma mistura de vários tipos de surrealismo, acompanhada de abstrato. Chamo de " Surrealismo do absurdo", o que combina bem com a nossa realidade atual, mundialmente falando.





Catanduva Fashion - Você fez uma bem sucedida e inesquecível exposição em setembro de 2012. Depois daquela, que outros projetos vieram? Quais os frutos dela?
Dominique Lecomte - Acredito que a expo em Campos dos Goytacazes seja fruto desta mega-expo que fiz aqui, pela divulgação que teve. Os frutos de Campos estão por vir, neste ano 2014... e cada exposição traz outra, e assim vai.
 Jóias em prata e ouro galvanizado, com design surrealista de Dominique Lecomte

Catanduva Fashion - Fale mais sobre o design de jóias.
Dominique Lecomte - As jóias foram feitas em 2005-2006. Foi uma aventura que adorei viver. Eu desenhava e moldava as peças, e mandava fundir, mas a pintura sempre fala mais alto, então parei e voltei a pintar. Não dá para concilhar duas artes que dão, cada uma, muito trabalho. Pintura e modelagem de jóias exijem muita dedicação.

 As jóias encontravam disponíveis a compradores, até o momento da publicação desta entrevista.
Interessados nas jóias ou nas obras do artista, entrar em contato através deste site ou através do site do artista http://dominiquelecomte.blogspot.com/ ou através de sua página Dominique Lecomte, no Facebook.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Fashion History 'countdown' - com 13 ensaios concluídos, falta apenas uma foto


Está dada a largada. A largada pra humanidade começou com Adão e Eva, num pré-moda onde Deus foi o primeiro estilista. E desde que caímos em tentação a gente inventa moda. E uma síntese desta divertida história será mostrada no dia 30 de janeiro de 2014, às 20 horas, na abertura da exposição "Fashion History", que acontece no Senac, com apoio de Acalanto Lingerie, Sincomércio, Lluminar, ACE, Supermercado Bugança, Casa Luz, Cortiço, Éle for Men, Raffiny Calçados, Ateliê da Neuzinha, Ótica Ocular, Casa Fátima, Ouromil, Dalto Jóias, Bios Computadores e Senac.
A todos os nossos patrocinadores os nossos agradecimentos, pois sem eles teria sido impossível dar asas à nossa imaginação e mostrar a Catanduva que quisemos mostrar, a Catanduva com seus pontos turísticos, com suas lojas modernas, com os mais variados itens e um celeiro de gente bonita, interessante e talentosa, a começar do meu amigo fotógrafo Márcio Costa, um artista das lentes que desde os anos 90 mostra a que veio. Por sua agência de modelos, Coliseu Studium, já passaram 'faces' inesquecíveis, muitas delas que fazem sucesso Brasil afora.
Tive o prazer de dividir este projeto com ele e, com este projeto, terei o prazer de lançar o site oficial do Catanduva Fashion: www.catanduvafashion.com, que por acaso já está pronto, pelas mãos de Marcelo Patané.
A exposição terá 14 fotos ampliadas e atrações artísticas. Entrada franca. Mostramos aqui algumas fotos do ensaio, ainda sem tratamento, e que não foram as selecionadas para a exibição pública na exposição, que será itinerante, percorrendo depois diversos pontos da cidade.
As fotos "Adão e Eva" foram tiradas no Bosque Municipal de Catanduva.
Posaram para a foto os modelos: Thais Barretto e Yago Fedelli.





Posei como Cleópatra, com uma cobra muito simpática, pet do nosso amigo Vinícius, que com muito carinho nos cedeu para o ensaio. A personagem sempre foi marcante em toda minha vida, desde que ainda criança assisti ao filme com Liz Taylor interpretando o personagem ícone. Desde então, muitas Cleópatras vieram... nas telas do cinema e por aí afora; uma mulher icônica, forte, sedutora e misteriosa. Certamente influenciou a moda com seus muitos acessórios e certamente cada mulher tem um pouco de Cleópatra dentro de si.





Elen Branco posou majestosamente como a rainha britânica Elizabeth Tudor, a tal da Golden Age (era de ouro), que lançou moda no século 16, com sua famosa gola, que por sinal ficou conhecida como 'gola elizabetana'. A nossa foi confeccionada pelo artista Rafael Cervantes, nosso colaborador.
As fotos foram tiradas no antigo Castelinho e atual Pinacoteca Municipal.
Dona de uma personalidade forte e cativante, marcantes olhos azuis e cabelos ruivos, não poderia ter havido escolha melhor para interpretar a monarca, que como tal veste vermelho, a cor que era permitida somente à realeza.





Ericka Calegare deu vida à Satine de Moulin Rouge, numa aura de uma Paris da belle époque, final do Século 19. A modelo envergou nada menos que um belíssimo corset Madame Sher, usou meias arrastão e peças luminosas da Ouromil, como quem realmente diz: "Diamonds are a girl's best friend".
A coelhinha Vivi, tirada de uma pequena cartolinha muito usada nas casas de espetáculo dos velhos tempos, foi gentilmente cedida pelo coelhário Mini Coelhos Regina Herédia.
As fotos foram tiradas no Teatro Municipal, com suas cortinas vermelhas a la Moulin Rouge.





Thamara Freschi literalmente causou quando posou como uma estrela dos cabarés de Chicago nos anos 20, com um vestido de franjas da Casa Fátima, muitas pérolas a la Coco Chanel, cabelos a la garçone, como pedia a época, e headband decorada.
As fotos foram tiradas no Museu Municipal. Agradecimentos à museóloga Darcy, que muito cordialmente nos auxiliou e facilitou tudo para que este ensaio pudesse ser realizado.





Leonardo Moura foi nosso Superman, simbolizando os Anos 30, período em que os primeiros comics de super-heróis foram criados.
Leo foi vestido pela Éle for Men e as fotos foram tiradas em frente ao Centro de Cultura Inglesa, na charmosa cabine telefônica estilo inglês, igualzinha àquelas que Clark Kent costumava usar pra mudar de roupa e se transformar no maior herói dos nossos tempos de criança.





Carol Mendes, com as mesmas iniciais da diva Carmen Miranda, arrasou no ensaio dedicado a ela, enfatizando os Anos 40, com vestido super tropical da Cortiço, acessórios turquesa e fotos estrategicamente tiradas em meio às frutas tão amadas pela brasileira que mais longe chegou em Hollywood.
As fotos foram tiradas no Mercado Municipal de Catanduva.





Fernanda Ribeiro teve uma produção inspirada em Bettie Page, a mais famosa das pin ups dos anos 50, com vestido de xadrez vichy, acinturado e com saia godê, modelo típico da época.
O local escolhido para o ensaio foi uma antiga livraria da ACE, com móveis e peças dignas de um antiquário. Obrigada, ACE, pelo apoio e por nos ceder o espaço.





Bianca Galvão, parecidíssima com Brigitte Bardot, foi a escolhida para encarnar a musa de Roger Vadim, neste ensaio Anos 60, com Filipe Volpi de James Dean e jaguar cedido por Carol Pereira.
O figurino também foi uma tendência forte da década, impulsionada por BB: calça capri, sapatilhas, blusa navy e cabelo moicano.





Priscila Oliveira encarnou o 'black power' dos anos 70, com figurino inspirado nos hippies e cabelos inspirados em Foxy Brown.





O ensaio teve mais dois modelos participando: Jeff Scobosa e Florence Manoel, que estarão na foto selecionada.
O ensaio foi feito no Senac, próximo e dentro de uma estrutura de metal que lembra os psicodélicos anos 70 e... por que não... também uma máquina do tempo...





Quem viveu os anos 80 tentou dançar como a moça do filme "Flashdance" e foi este filme a nossa inspiração para o ensaio Anos 80, com a modelo Franciele Cunha, as onipresentes polainas oitentinhas, figurino baseado na frenética busca pelas academias, maquiagem colorida e cabelos selvagens.






Com mais de 1,80m e pernas intermináveis, Isabela Schincaglia fotografou  muito bem a mais famosa cruzada de pernas da história do cinema: a de Sharon Stone, no filme dos Anos 90 "Instinto Selvagem".
Isabela usou vestidinho tubo branco, muito parecido com o de Sharon no filme, acessórios modernos e poderosos da Ouromil, como teria escolhido a sedutora, prática e inteligente personagem. A taça de champanhe da Dalto Jóias sinaliza o bom gosto escancarado na nossa cara em várias cenas da produção, dentre elas, as cenas na sacada de sua casa à beira mar, em Malibu, uma casa com certeza muito iluminada, com escadas modernosas, e cheia de bom gosto, como tudo da Casa Luz, local escolhido para o photoshoot.





Lígia Gussoni, modelo que já está em São Paulo, agenciada e fotografando para diversas campanhas, também fotografou para a Fashion History o ensaio "Anos 2000", com moda praia da Mar Rio, marca encontrada na Acalanto, simbolizando uma década em que o Brasil entrou definitivamente na moda, com a São Paulo Fashion Week, e quando a moda brasileira passou a ser levada mais a sério lá fora, principalmente no que tange à moda praia, com as marcas cada vez mais criativas e trabalhando sensualidade e glamour e impressionando brasileiras e estrangeiras. E que venha 2014, com mais moda e mais Brasil na moda, com tantos eventos importantes acontecendo por aqui. E quando eu digo por aqui me refiro a Catanduva também, pois muitas mudanças positivas estão previstas para a cidade, como já adiantou nosso prefeito Geraldo Vinholi.
Quando ao Catanduva Fashion e Coliseu Studium, vem aí a "Fashion Movies". Preparem-se!





Rita Lopes, comerciante e linda modelo também, na foto acima fotografou para a Ouromil, que lançava suas peças em drusa, e foi a escolhida para o último ensaio da Fashion History, quando representará o Século 18, e uma personagem muito famosa na História: Maria Antonieta. Aguardem, que a gente tem muito macaron, cupcake e delícias mil pra este ensaio. E muito brioche também, pro caso de faltar pão.