sábado, 28 de dezembro de 2013

Fashion Travel - Olympus: uma ecológica e histórica surpresa na costa lícia turca


Olhe pra esta bucólica pousadinha no meio do verde e tente acertar que lugar é este. Se disse Trancoso, errou. Se arriscou Itacaré, continua frio. Pousadinhas simpáticas como esta, a Bayram's, estão localizadas na Turquia. Os especiais de TV e a maioria dos anúncios limitam-se a mostrar Istambul e as formações rochosas da Capadócia, mas o solo turco tem muitas surpresas, como este pequeno vilarejo localizado no sudoeste da Turquia, mais precisamente na Costa Lícia (sim, o Apóstolo Paulo passou por ali).





Como muitas civilizações já povoaram o solo turco, o país tem a vantagem de ter verdadeiras surpresas arqueológicas mesmo em locais onde parece que a natureza é a personagem principal. E o local ainda oferece este clima intimista, com cara de segredinho bem guardado e do qual usufruem os turistas mais descolados. A foto acima é das mesinhas dentre as árvores, dentro da área da própria pousada, onde pode-se contemplar figueiras e outras espécies típicas da Anatólia e bem ao estilo otomano.





Confortáveis estofados como este estão espalhados por toda a área da pousada, providos de tomadas pra se usar internet. Só tem que tirar o sapatinho antes de pisar aí, pois é tudo coberto com tapetes e almofadas típicas otomanas.





Mais um pouquinho do verde, das sombras, da brisa... ups! Esqueci que a brisa vocês não podem sentir.





A caminho da praia, seguindo um riacho que desagua no mar.




E no caminho... muitas surpresas: ruínas de milhares de anos.





Mais surpresas, patinhos esperando por alimentos. Ou seriam gansos? Não sei... passo correndo pra não levar uma bicada.





As ruínas antigas estão por toda a parte que se olha: para a frente, para os lados e para o alto.





E finalmente... a praia. Não é a melhor parte da viagem. A areia é cheia de pedras, que até machucam o pé. Por isso em Istambul comprei um par de sapatilhas de plástico e entrava com elas no mar, mas o mar Mediterrâneo é muito bonito e bem calminho. Sem falar nos arredores, bem inspiradores.





A praia nunca estará lotada e olha que já estávamos em junho. Diz-se que em julho enche mais, mas a faixa da areia é bem extensa, então...





Se em vez de seguir o rio você quiser entrar por uma das trilhazinhas do caminho, também terá muitas surpresas, pois ali um dia floresceu uma cidade, construída pela civilização lícia, mais tarde subjugada pelos romanos. E este tempo é de antes de Cristo.





As ruínas não estão muito bem preservadas, considerando o tempo e as intempéries, mas são em bastante quantidade e dão uma boa ideia do tipo de vida que levavam os lícios.





Todos os caminhos levam a Roma? Nem sempre... mas em se tratando de costa lícia, sim... muito do que há ali é legado do Império Romano.





Como este templo romano do qual só sobrou a fachada. E que portalzinho, hein?




Se uma porta se fecha, Deus abre outra. Impérios vêm e vão e numa viagem assim uma lição como esta fica muito clara, a de que realmente estamos neste mundo só de passagem, e que a arrogância de imperadores, césares e outros chefes de Estado de nada vale.





Outra porta... pra onde ela me levará?





Pra mais muralhas e ruínas e nos víamos perdidos no meio da antiga cidadela.




Em meio a essa exploração toda, rastros de morte. Um sepulcro, já depredado e vazio. Dentro só poeira e folhagens, mas é um registro de como eram enterrados os poderosos da época.





Mas entre as descobertas, também surpresas como esta: muita vida! Uma inesperada tartaruguinha que apareceu por entre as ruínas pra nos dar um "boa tarde". Muito fofa.





Continuamos a viagem? Então 'sigam-me os bons'!





Mais ruínas pra viajar na História.





De volta da 'aventura', pausa pra uma comidinha típica, num dos restaurantes bucólicos das redondezas.





Pra depois o descanso merecido numa das cabaninhas charmosas da pousada. Nada nababesco como os antigos donos do lugar, mas algo pra quem já aprendeu a lição, admirando as ruínas, que são as únicas coisas que restarão neste mundo.





O que levaremos dele é o que provavelmente levaram as pessoas que cravejaram esta cruz na rocha, centenas de anos atrás. Esta coluna de um antigo templo cristão encontrei caída no meio do mato. Quem quer que a tenha desenhado já não está mais neste mundo, mas é um prazer terminar este post lembrando a vocês um período da história que tem tudo a ver comigo e que pode ter tudo a ver com você também.
Nota: Viajei à Turquia pela Faustur Turismo, atendida pela turismóloga Flávia Soubhia, que sabe tudo, muito simpática e tem sempre o melhor atendimento e a melhor dica pra te dar.

Ah... e um dos videozinhos que a gente fez. Este mostra o caminho até a praia:

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