quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Cada cabeça, um chapéu



O chapeleiro maluco de Alice no País das Maravilhas talvez tivesse uma razão de ser assim. Primeiro porque o chapéu, naquela fábula, poderia ser uma metáfora para a mente transtornada do Chapeleiro, por estar tão conectado à cabeça. E se cada cabeça uma sentença, para cada cabeça também há um chapéu específico. Cada pessoa se sente bem com determinado estilo e cada ocasião pede um chapéu apropriado ou até a ausência dele.
Há tantas maneiras de se fazer um chapéu, que dá pra ficar doido pensando num novo design. Que o diga Lady Gaga, que a cada festa aparece com um modelo que faria Johnny Depp parecer até tradicional demais, mesmo vestindo o figurino de seus personagens bizarros.


Os designers de chapéus ganham verdadeiras fortunas. Isso podem confirmar britânicos e outras culturas influenciadas pela britânica, que adoram chapéus. Membros da família real da Inglaterra, por exemplo, mesmo em eventos formais, como casamentos, preferem chapéus a tiaras. E não se iluda. Eles podem ser quase tão caros quanto as brilhantes tiaras.




A princesa de Gales, Diana Spencer, eterna "princesa do povo", adorava chapéus. Muitos dos que Kate Middleton tem usado lembram os que ela usou.




Gosto muito deste modelo vinho usado por Kate. Lembrou-me as damas dos tempos vitorianos.




Kate usou este chapéu vermelho, tipo casquete, decorado com a flor símbolo do Canadá, quando visitou aquele país. O acessório combinava com o broche de brilhantes, também em formato de folha.



No reino da Suécia, outra princesa que também faz muito bonito com seus chapéus é a princesa Victoria, que usou este modelito pêssego para o casamento de Kate. Estava perfeita.




A princesa Mary, da Dinamarca, usou um chapéu verde musgo de design incomum, para combinar com a roupa e o vestido creme de tecido fluido. Linda, como sempre.








Quando começou a ser usado, o chapéu não tinha exatamente uma função decorativa, mas meramente funcional. Era usado para proteger a cabeça do sol ou do frio. Com o tempo, passou a ser um acessório indispensável, principalmente para os homens. John Kennedy foi o primeiro presidente norte-americano a deixar de usá-lo publicamente. Já para sua esposa chiquérrima, Jacqueline, o chapéu era parte importantíssima do look.





Os tempos hippies que o sucederam transformaram o chapéu em algo ultrapassado. Mas recentemente, algumas celebridades muito cool têm redimido este acessório, que vai para as cabecinhas masculinas e femininas, tanto em cerimônias oficiais quanto para compor um visual mais despojado, como este do ator Ian Somerhalder.




A modelo Rosie Huntington também adora um chapéu.




A new face brasileira Fernanda Traviski posou num look de inspiração ao mesmo tempo ianque e inca. E não é que ficou legal?





Nos anos 60, Audrey Hepburn era um ícone fashion e desfilou por aí com chapéus dos mais variados, sempre sem medo de ousar e por isso lançava moda.




Em 2007, a coleção de Christian Dior Haute Couture inspirou-se nos modelos de chapéus usados por Maria Antonieta, em seus passeios pelo palácio de Versalhes, para resultados como este da foto.





Scarlet O'Hara usou um chapéu tão exagerado quanto seu vestido de laço verde, quando sua personagem ainda era apenas uma menininha mimada de uma das grandes fazendas do sul dos Estados Unidos, querendo impressionar.





A cortesã Satine, interpretada por Nicole Kidman, em Moulin Rouge, que foi inspiração do nosso mais recente ensaio para a exposição "Fashion History", usou um chapéu assim típico do final do século 19.




Nada como um belo chapéu para reforçar a condição de primeira classe, na primeira aparição de Rose em Titanic.






Nos anos 20, graças a Coco Chanel, os chapéus diminuíram de tamanho e perderam seus frufrus. Ficaram simplesinhos assim como este usado por Angelina Jolie, em Changeling.




Em 1934, Myrna Loy ficou muito glamourosa com este chapéu negro, com as laterais inclinadas proporcionando um charme especial ao expor as sombrancelhas arqueadas da atriz.




Poucos anos mais tarde, Ava Gardner esbanjou seu charme neste chapéu branco e em muitos outros. Além de sombrancelhas perfeitas, era dona de uma beleza descomunal.





Nos anos 60, Brigitte Bardot lançou moda e é referência até os dias de hoje. A atriz usou diferentes tipos de chapéus, conforme o que a ocasião pedia. Abaixo, na praia, chapéu de palha.




Num look invernal parisiense.




Abaixo, para sua personagem num típico "faroeste spaghetti".




A atriz sueca, Anita Ekberg, queridinha de Fellini, com seu chapéu.





Hoje em dia, o chapéu que faz a cabeça de Alessandra Ambrósio são os que combinam com seu estilo boho-chic.



Os chapéus estão com tudo, compondo diferentes estilos.




Na mais recente semana de moda de Londres, o estilista John Rocha, só pra dar uma variada, em tempos em que estampas se misturam, mostrou um inusitado look de inspiração cinquentinha, em que vestido e chapéu compartilham da mesma estampa.




Em Catanduva, na Casa Fátima, você vai encontrar modelos belíssimos de chapéus, como os da foto abaixo.





O lindo chapéu preto da Casa Fátima, fazendo uma graça pra gravação do programa Simples Assim, de Gislaine Sampaio. Simples, mas chic. Sempre.

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